O discreto charme da escrita em abismo. <em>Belo como um abismo</em>, de Elias Fajardo

Autores

  • Marcus Rogério Salgado Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2016.v8n16a17453

Resumo

Belo como um abismo faz pensar que o mineiro Elias Fajardo chegou àquele ponto da carreira em que a tarimba o deixa à vontade para ousar na arquitetura e na lapidação. O romance se divide em três eixos bem construídos e harmonizados. O primeiro se centra num casal em crise e, ao se nutrir de uma grande dose de referencialidade, ajuda a legitimar o segundo, tomado por devaneios que incluem a presentificação de Emily Brontë e Emily Dickinson nos trópicos. Subjacente a ambos, desenrola-se a tematização do duplo, graças à qual a narrativa cresce em profundidade e prumo.

Downloads

Publicado

2018-05-27

Edição

Seção

Resenhas