O discreto charme da escrita em abismo. <em>Belo como um abismo</em>, de Elias Fajardo
DOI:
https://doi.org/10.35520/flbc.2016.v8n16a17453Resumo
Belo como um abismo faz pensar que o mineiro Elias Fajardo chegou àquele ponto da carreira em que a tarimba o deixa à vontade para ousar na arquitetura e na lapidação. O romance se divide em três eixos bem construídos e harmonizados. O primeiro se centra num casal em crise e, ao se nutrir de uma grande dose de referencialidade, ajuda a legitimar o segundo, tomado por devaneios que incluem a presentificação de Emily Brontë e Emily Dickinson nos trópicos. Subjacente a ambos, desenrola-se a tematização do duplo, graças à qual a narrativa cresce em profundidade e prumo.Downloads
Publicado
2018-05-27
Edição
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Resenhas
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