O <em>Algum lugar</em> ocupado por Paloma Vidal: estudo sobre seu projeto literário
DOI:
https://doi.org/10.35520/flbc.2018.v10n19a19615Resumo
Paloma Vidal, escritora que diz possuir um “jeito capenga de ser brasileira”, faz parte da cena literária nacional desde o lançamento de A duas mãos, em 2003. O livro de contos, bem recebido pela crítica brasileira, inaugurou um percurso composto por mais um livro de contos, dois romances, três textos dramáticos e duas coletâneas de breves entradas retiradas de blog pessoal. Com uma literatura fortemente marcada pela sua formação acadêmica e atuação profissional como professora de Teoria Literária, Vidal faz de sua obra uma espécie de laboratório, propondo livros-experimentos. Levando essa dupla inserção em consideração, proponho entender o espaço ocupado por essa escritora-crítica a partir de escritas que entendo como embrionárias de um projeto literário mais extenso. Meu corpus, portanto, será o último conto, “Genealogia”, de A duas mãos (2003), o primeiro romance, Algum lugar (2009), e duas entradas de seu blog intituladas “eu”, de dois (2015) e durante (2015). Embora o objetivo não seja reduzir a obra de Vidal à análise que apresento a partir deste recorte, busco reconhecê-lo como indícios dados pela autora de uma certa unidade. Para isso, dialogarei principalmente com as leituras propostas por Beatriz Resende e Sérgio de Sá.Referências
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