MARÍLIA GARCIA & MASÉ LEMOS: “A situação que estamos vivendo aumentou ainda mais a necessidade de haver um espaço de convívio e de se dizer poeta. Não apenas por uma questão de venda, mas de percepção política, de construção de algo em comum”.

Autores

  • Maria Lucia Guimarães de Faria Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2019.v11n22a33925

Palavras-chave:

poesia, tradução, cinema, artes

Resumo

O papo de Maria Lucia Guimarães de Faria com as poetas Marília Garcia e Masé Lemos gira predominantemente em torno da produção poética das duas, mas, como ambas são doutoras em Letras, além de tradutoras, estas atividades correlatas vêm à tona em vários momentos. Os assuntos que animam a conversa vão desde o próprio ato de escrever – o quanto de premeditação e de espontaneidade ele comporta – e o engajamento metapoético que a poesia assume ao tomar a si mesma como objeto de reflexão, até as condições de recepção e circulação da poesia, os novos suportes, a cena poética atual e o inter-relacionamento entre os poetas contemporâneos. O instante presente é de muita permeabilidade entre as artes e de intercâmbio entre os fazeres humanos. Assim, o pensar sobre poesia é continuamente tomado por questões de natureza vária que aquecem e adensam o debate.

Biografia do Autor

Maria Lucia Guimarães de Faria, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professora associada de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Publicado

2020-04-12

Edição

Seção

Entrevistas