POSSÍVEIS INTERFACES ENTRE A ICONOGRAFIA DA CERÂMICA MEDITERRÂNICA ANTIGA E AS OBRAS DE PINTURA DA EXPOSIÇÃO GERAL DE BELAS ARTES DE 1890

Autores

  • Cintya dos Santos Callado Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

O presente artigo surge do interesse em saber em que medida a iconografia das cerâmicas do Mediterrâneo Antigo serviu de inspiração para a composição acadêmica dos pintores brasileiros da Academia Imperial de Belas Artes no fim do século XIX, sobretudo nas obras da Exposição Geral de Belas Artes de 1890, que é o meu objeto de estudo de Doutorado. Os artistas aqui mencionados são Henrique Bernardelli e José Ferraz de Almeida Júnior, que exibiam seus trabalhos frequentemente nas exposições da Academia e receberam diversas premiações, enquanto que os vasos utilizados para a análise comparativa são de proveniência ática, coríntia e ápula. A metodologia de análise utilizada baseia-se no conceito de anacronismo, enfatizando os “vários tempos” presentes numa obra de arte, proposto pelo teórico Georges Didi-Huberman.

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Publicado

2021-09-22

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Artigos