DIMENSÕES AFETIVAS DA MORTE NAS CONSOLATÓRIAS DE CÍCERO (106-43 A.C.) E PLUTARCO (46-120 D.C.) E DA DOR NA CONSOLATÓRIA À HÉLVIA DE SÊNECA (01-65 D.C.)

Autores

  • Dyeenmes Procópio de Carvalho

Resumo

A pesquisa da temática da morte na Antiguidade clássica nos últimos 30 anos se concentrou em aspectos sociais e políticos dentro do campo mortuário. Mais recentemente, uma historiografia da Antiguidade tem chamado a atenção para as dimensões afetivas da morte em autores cujas narrativas são testemunhos da órbita emocional envolvida na perda. Dentre as fontes literárias antigas, as cartas consolatórias apresentam tipologias relativas às representações da morte de forma enfática. Então, este artigo se propõe a analisar as dimensões afetivas da morte em três cartas consolatórias pertencentes respectivamente a Marco Túlio Cícero (100-43 a.C.), Lúcio Aneu Sêneca (01-65 d.C.) e Lúcio Méstrio Plutarco (46-120 d.C.). A hipótese é de que os aspectos afetivos da morte são como uma fronteira porosa da relação de uma pessoa com sua família e sociedade. Assim, a história das emoções leva-nos ao passado a partir da presença e participação dos afetos na dinâmica familiar, social e política.

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Publicado

2021-09-24

Como Citar

de Carvalho, D. P. (2021). DIMENSÕES AFETIVAS DA MORTE NAS CONSOLATÓRIAS DE CÍCERO (106-43 A.C.) E PLUTARCO (46-120 D.C.) E DA DOR NA CONSOLATÓRIA À HÉLVIA DE SÊNECA (01-65 D.C.). GAÎA, 12(1). Recuperado de https://revistas.ufrj.br/index.php/gaia/article/view/46615

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