SUJEITOS HISTORICAMENTE EXCLUÍDOS, MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS, NO MODELO EDUCACIONAL EGKÝKLIA
Palavras-chave:
Antiguidade, Gênero, História, Mulheres, PobresResumo
RESUMO:
A educação é a técnica coletiva pela qual uma sociedade inicia sua geração jovem em valores e conhecimentos que caracterizam a vida de sua civilização. Assim, a Educação, é subordinada a aspectos culturais. Logo, é de se compreender, que a educação é palco de discursos de poder e resistência, por vezes, agregadora e/ou desagregadora de minorias; fenômenos é claro, derivados da cultura de um povo ou da manutenção de um status quo. O modelo educacional grego Egkýklia, inicialmente totalmente excludente, ao longo do período Clássico e Helenístico, teve que “conviver” com a necessidade de inserir indivíduos marginalizados nesse processo, ainda que isso tenha ocorrido de forma adequada a manter uma sociedade extremamente patriarcal e elitizada. Neste presente artigo o objetivo é apresentar as nuances, mudanças e permanências deste modelo educacional em relação as mulheres, escravos e pobres durante o período Clássico e Helenístico.
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