MITOS DE SEPULTAMENTO ENTRE A PALESTINA E O EGITO ANTIGO:
uma análise intercultural através dos ritos de passagens 2200-1900 a.e.c. – idade do bronze (em retroprojeções).
Resumo
No texto judaico, flagramos um funeral hebreu dentro dos preceitos politeístas da mumificação egípcia, demonstrando uma interação e conectividade fúnebre. Um dos mitos a ser explorado, a ressurreição, ganhou contornos românticos distanciando-se do seu verdadeiro significado do renascimento da alma. Tanto o panteão egípcio quanto o cananeu esboçam diálogos em que a diplomacia econômica fazia o arcabouço intercultural das interações representativas. A Torá serviu como ponto de partida para a análise cultural de mitos de enterramentos entre as sociedades observadas, tendo a compreensão de mitos como ações coletivas e compartilhadas entre as populações do antigo Mediterrâneo. São ações humanas que se desdobraram em retroprojeções apreendidas nos textos canônicos e constatadas na materialidade adjacente entre o Antigo Egito e a Palestina na sua origem.
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