A construção narrativa da identidade do "homem de Tchernóbil"

Autores

  • Ísis Lopes de Almeida UNISC

Resumo

Ao considerar que o processo narrativo significa um modo de organização do sujeito que narra suas experiências e do mundo que é construído enquanto narrado, proponho-me a analisar as narrativas dos sobreviventes de Tchernóbil apresentadas por Svetlana Aleksiévitch em seu livro Vozes de Tchernóbil: a história oral do desastre nuclear (2016). Partindo da ideia de que todo homem é um ser narrativo, o objetivo deste artigo é perceber como as vítimas de Tchernóbil passaram a ver (narrativamente) o mundo e a si mesmas após o acidente nuclear. Como apoio teórico, a fim de melhor compreender os relatos transcritos da obra de Aleksiévitch, relaciono-os aos estudos de Luiz Gonzaga Motta (2013), Análise crítica da narrativa, e de Walter Benjamin (1986), “O narrador”. Por conseguinte, aponto, ao longo deste artigo, para a construção narrativa da identidade do “homem de Tchernóbil”.

Biografia do Autor

Ísis Lopes de Almeida, UNISC

Ao considerar que o processo narrativo significa um modo de organização do sujeito que narra suas experiências e do mundo que é construído enquanto narrado, proponho-me a analisar as narrativas dos sobreviventes de Tchernóbil apresentadas por Svetlana Aleksiévitch em seu livro Vozes de Tchernóbil: a história oral do desastre nuclear (2016). Partindo da ideia de que todo homem é um ser narrativo, o objetivo deste artigo é perceber como as vítimas de Tchernóbil passaram a ver (narrativamente) o mundo e a si mesmas após o acidente nuclear. Como apoio teórico, a fim de melhor compreender os relatos transcritos da obra de Aleksiévitch, relaciono-os aos estudos de Luiz Gonzaga Motta (2013), Análise crítica da narrativa, e de Walter Benjamin (1986), “O narrador”. Por conseguinte, aponto, ao longo deste artigo, para a construção narrativa da identidade do “homem de Tchernóbil”.

Downloads

Publicado

2019-12-01