A rebeldia do corpus wildiano

Autores

  • Stella Maria Ferreira

Resumo

Oscar Wilde -- extravagante, excêntrico, enigmático, manequim engenhoso, herdeiro da náusea baudelairiana -- mascara seu rosto ávido por uma modernidade que tem no instante algo de sagrado. Re-aquece a noção de homem público gerada pelo século XVIII (ver SENNETT, R.) e, diante de uma cidade anestesiada pela rotina estabelecida, viciada pela atividade econômica, define a importância “de não se fazer nada”3.  A ação impedira o indivíduo de sonhar, de superar-se pela imaginação. Suas personagens sentam e conversam. A crítica era ao movimento excessivo, desordenado, em nome de um sucesso ilusório.

Referências

- BARTHES, R. O grau zero da escrita. S.P.: Cultrix, 1971.

- BOUÇAS, E. Formas e truques de um écrivan-dandy in O labirinto finissecular e as idéias do esteta. R.J.: 7Letras, 2004.

- JOZEF, B. O espaço reconquistado. Petrópolis: Editora Vozes Ltda., 1971.

- NIETZSCHE, F. A gaia ciência. S.P.: Martin Claret, 2004.

- SENNETT, R. O declínio do homem público -- as tiranias da intimidade. S.P.: Companhia das Letras.

- WILDE, O. Obra Completa. R.J.: Nova Aguilar, 2003.

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