Moscow - uma narrativa entre porradas, punhetas, estupros e assassinatos

Autores

  • Rossi Gonçalves UFRJ

Resumo

Moscow, livro de Edyr Augusto, publicado em 2001 pela Boitempo Editorial, apesar de ter recebido algumas críticas favoráveis, na época de seu lançamento, é mais um caso de bom texto ignorado pelos leitores -- ao menos aqueles que vivem ao sul do país. Não houve, em torno deste livro, divulgação, entrevistas, aquelas promoções que tornam um livro vendável. É mais um daqueles livros cuja capa não ajuda muito a divulgação, tamanha a repulsa que ela causa, com sua mistura de corte na pele e sangue fervilhando. Ele ficou, então, discretamente escondido, quietinho, aguardando um leitor mais curioso, disposto aos riscos de uma obra praticamente desconhecida, de autor pouco conhecido, no Rio de Janeiro. Muito embora tenha surgido -- e seu texto se configure como tal - no momento do “deixa o excluído falar”, o seu autor não é presidiário, nem figura conhecida no meio da exclusão. Edyr Augusto Proença é radialista, jornalista, publicitário e autor de peças de teatro, livros de poesia, crônica e romance. Um membro das classes privilegiadas de Belém que, além de ter outras importantes ocupações, é, também, autor.

Referências

AUGUSTO, Edyr. Moscow. São Paulo, Boitempo Editorial, 2001.

BOSI, Alfredo. Cultura brasileira : temas e situações. São Paulo, Ática, 1987.

FONSECA, Rubem. Feliz ano novo . Rio de Janeiro, Artenova, 1975.

FOUCAULT, Michel. Eu, Pierre Rivière , que degolei minha mãe, minha irmã e meu

irmão... Trad. Denise Lezan de Almeida. Rio de Janeiro, Graal, 1977.

HALL, Stuart. A identidade cultural na Pós-modernidade . Trad. Tomaz Tadeu da Silva

e Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro, DP&A Editora, 1977.

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Publicado

2017-02-05

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Artigos