MONGÓLIA E AS CONFIGURAÇÕES LITERÁRIAS DO ÉPICO PÓS-MODERNO BRASILEIRO
Resumo
Para quê sabermos se Mongólia é um romance ou um épico? Para entendermos melhor os horizontes e a perspectiva da obra, a sua voz, a sua real territorialidade e dimensão, e também para encetarmos uma análise mais abrangente a partir de sua estrutura narrativa, portanto de sua literariedade. Precisamos observar, porém, de imediato, que não é nossa pretensão querer “reenquadrar” Mongólia, nem criar uma teoria em substituição as já existentes; pretendemos tão somente propor novos debates taxinômicos: ao entender a obra como um épico, visamos propiciar um mergulho mais profundo no entendimento da sobrevivência desse gênero e de como ele se apresenta em nossa literatura contemporânea.
Referências
(1) BENJAMIN, Walter. O narrador -- Considerações sobre a obra de Nilolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política. Tradução: ROUANET, Sérgio Paulo. 7ª ed. São Paulo: Brasiliense, vol. 1, 1984.
(2) Idem.: 197.
(3) Ibidem:125-126.
(4) SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura, 8ª ed.. Coimbra: Livraria Almedina, 1999:392
(5) MAFFESOLI, Michel. A parte do diabo -- resumo da subversão pós-moderna. São Paulo: Record, 2004:31-35-37-51-67-183
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(7) BENJAMIN, Walter. O narrador -- Considerações sobre a obra de Nilolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política. Tradução: ROUANET, Sérgio Paulo. 7ª ed. São Paulo: Brasiliense, vol. 1, 1984:201.
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(11) Idem: 283. (12) STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da Poética. Tradução: GALEÃO, Celeste Aída. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969: 17.
(13) BORNHEIM, Gerd. O sentido do trágico. São Paulo: Perspectiva, 1975:79. (14) Idem: 79.
(15) MAFESSOLI, Michel. O instante eterno -- retorno do trágico nas sociedades pós-modernas. Tradução: DIAS, Rogério de Almeida Alexandre. São Paulo: Zouk, 2003:45.
(16) MORAES, Marcos Antônio. Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira. 2ª ed. São Paulo: USP -- Universidade de São Paulo, 2001:20.
(17) Idem: 20; (18) Ibidem: 20
(19) MORAES, Marcos Antônio. Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira. 2ª ed. São Paulo: USP -- Universidade de São Paulo, 2001:20.
(20) CARVALHO, Bernardo. Mongólia. São Paulo: Companhia das Letras, 2003: 115.
(21) Id.:138.
(22) HEIDEGGER, Martin. A caminho da linguagem. Tradução: SCHUBACK, Márcia Sá Cavalcante. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004:170.
(23) ARNT, Héris. Do jornal impresso ao digital: novas funções comunicacionais.
Revista Brasileira de Estudos de Jornalismo. [online] Disponível na Internet via URL: http://www.estudosdejornalismo.ufsc.br/artigo5.htm . Arquivo capturado em 16.06.2005.
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(25) CARVALHO, Bernardo. Mongólia. São Paulo: Companhia das Letras, 2003: 119 .
(26) MAFESSOLI, Michel. O instante eterno -- retorno do trágico nas sociedades pós-modernas. Tradução: DIAS, Rogério de Almeida Alexandre. São Paulo: Zouk, 2003:41.
(27) Id.:45.
(28) BENJAMIN, Walter. O narrador -- Considerações sobre a obra de Nilolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política. Tradução: ROUANET, Sérgio Paulo. 7ª ed. São Paulo: Brasiliense, vol. 1, 1994:204.
(29) HEIDEGGER, Martin. A caminho da linguagem. Tradução: SCHUBACK, Márcia Sá Cavalcante. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004:148.
(30) CARVALHO, Bernardo. Mongólia. São Paulo: Companhia das Letras, 2003:138-139. (31) BENJAMIN, Walter. O narrador -- Considerações sobre a obra de Nilolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política. Tradução: ROUANET, Sérgio Paulo. 7ª ed. São Paulo: Brasiliense, vol. 1, 1994:207.
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MAFFESOLI, MICHEL. Notas sobre a pós-modernidade: o lugar faz o elo. Rio de Janeiro: Atlântica editora, 2004.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Trad. e apresentação de Yan Michalski. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1998. SAMUEL, ROGEL. Novo Manual de Teoria Literária. Petrópolis: Ed. Vozes, 2002 STALLONI, Yves. Os gêneros Literários. Trad. e notas: NASCIMENTO, Flávia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Difel, 2003.
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