Da possibilidade de se traduzir a cultura. A correspondência do Brasil no Le Monde
Resumo
O presente artigo debate, em primeiro lugar, o jogo social gerado pelas trocas culturais, acentuadas pela globalização. Quais os limites da identidade e da diferença em uma economia não mais dos lugares, mas dos fluxos? Nesse cenário, deve-se revisitar o conceito de cultura, em especial a reflexão promovida por Geertz -- que aponta antes para a diversidade do que para a repetição -- de que se deve procurar relações sistemáticas entre fenômenos diversos e não identidades substantivas entre fenômenos similares. Esse esforço deve estar presente também na tarefa do tradutor, tal como Benjamin a pensou, fugindo, com isso, de uma homogeneização das línguas e das culturas, ao partir para pontos de encaixe entre elas. Nesse sentido, temos como exemplo as crônicas do Le Monde escritas pelo correspondente francês Jean-Pierre Langellier sobre o Brasil.
Palavras-chave: Tradução, Cultura, Globalização, Le Monde.
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