O lugar Hilstiano

Autores

  • José Antonio Cavalcanti Antonio Cavalcanti UFRJ

Resumo

O presente trabalho investiga de que modo na narrativa de Hilst, lida com frequência sob a ótica do erótico, do filosófico, do hermético e do poético, podem ser percebidas marcas reconhecidas pela ecocrítica. Tal tarefa, à primeira vista, parece extremamente ingrata, pois a prosa hilstiana subverte linguagens, escandaliza comportamentos, desarma apreensões críticas, violenta demarcações genéricas, parte sempre de um pensamento que capta a ausência, o nada e constrói-se sob o vazio; dele faz sua morada e dele, somente dele, do não-lugar da arte, pode pro-duzir (HEIDEGGER: 2001, 16)

Referências

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? Trad. Cláudio Oliveira. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.

CASTRO, Manuel Antônio de. “Ecologia: A Cultura como Habitação”. In: Ecologia e Literatura. Org. Angélica Soares. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1992.

CHEVALIER, Jean. GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. 23ª. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.

HEIDEGGER, Martin. Ensaios e conferências. 2ª. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2001.

HILST, Hilda. Fluxo-floema. São Paulo: Perspectiva, 1970.

QUEIROZ, Vera. Hilda Hilst: três leituras. Florianópolis: Mulheres, 2000.

PÉCORA, Alcir. Hilda Hilst: call for papers. Disponível em http : // www.germinaliteratura.com.br/enc_ago5.htm. Acesso em: 26 fev. 2007, 22:08.

RUECKERT, Willian. Literature and ecology: an experiment in Ecocriticism. In: GLOTFELTY, Cherryl & FROMM, Harold; eds. The ecocriticism reader -- landmarks in literary ecology. Athens / London. The Univ. of Geórgia Press, 1996. p. 105-23.

Downloads

Publicado

2009-06-30

Edição

Seção

Artigos