ALLEGRO (um olhar sobre Sinfonia em amarelo de Oscar Wilde)

Autores

  • Stella Maria Ferreira UFRJ

Resumo

A arte alicia a vida e o convite chega precedido de uma muÌsica encantatoÌria que, continuamente, remete ao misteÌrio para manter o intangiÌvel e o inesgotaÌvel murmuÌrio das forças imaginativas. O indiviÌduo que se puser aÌ€ escuta, que se descola de uma existeÌ‚ncia marcada pela obviedade, disponibiliza-se a um jogo esteÌtico que destacaraÌ sua personalidade singular. Ao que, ao contraÌrio, não se deixa enlevar, soÌ resta a pura reprodução de modelos “fora de qualquer magia, de qualquer entusiasmo, como se fosse natural, como se essa palavra que retorna fosse sempre rigorosamente adequada...” (BARTHES, 2001, p.85). A obra artiÌstica, com a provocação da dança dos sentidos, traz um colorido prazeroso em cada matiz rejeitando a repetição fossilizada. 

Referências

BARTHES, R. O prazer do texto. Lisboa: Edições70, 2001.

FINK, E. A filosofia de Nietzsche. Lisboa: Editorial Presença, 1983. WILDE, O . Obra Completa. Rio de Janeiro; Nova Aguilar, 2003.

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Publicado

2007-12-15

Edição

Seção

Artigos