A antropofagia heavy metal: a resistência brasileira ao discurso colonial na literatura e na música pesada.

Autores

  • Flavio Pereira Senra UFRJ

Resumo

Creio eu que, ao falar sobre os processos de dominação colonial e imperialismo exercidos pela Europa sobre outros continentes não preciso me estender acerca de todas as arbitrariedades e chacinas cometidas contra os povos dominados. Não seria nem um pouco surpreendente se eu, ao falar do caso brasileiro, discorresse acerca das milhares de cabeças indiÌgenas ceifadas por portugueses, por exemplo. O foco desse pequeno estudo não eÌ meramente histoÌrico-poliÌtico, mas cultural. EÌ uma forma de enxergarmos como os processos de colonialismo e, mais tarde, imperialismo, tiveram papel altamente significativo no processo de construção da identidade cultural dos povos das ex-coloÌ‚nias e como esses uÌltimos nos dias atuais ainda veÌ‚em a si mesmos em contextos ora de proximidade/subservieÌ‚ncia ou de extrema alteridade com seus “dominadores” europeus e/ou norte-americanos. 

Referências

Bibliografia

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SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, paÌgina 48.

TORRES, Antônio. Meu querido Canibal. Rio de Janeiro: Editora Record, 2007.

PaÌginas na internet

“Manifesto Pau Brasil” e “Manifesto AntropofaÌgico” retirados da paÌgina http://www.lumiarte.com/luardeoutono/oswald/manifpaubr.html . UÌltima visita em 08/05/08.

Discografia

SEPULTURA. Roots. EUA: RoadRunner Records, 1996.

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Publicado

2008-04-30

Edição

Seção

Artigos