MÁRIO PEIXOTO, UM AUTOR SEM LUGAR
Resumo
Mário Peixoto é autor de um filme que nunca estreou comercialmente; de uma poesia cuja circulação ele mesmo cuidou de sabotar; de um romance que tem duas versões absolutamente distintas quanto ao estilo e ao fôlego, separadas por cinco décadas; de quatro ensaios sobre cinema, sendo um deles em nome de Sergei M.
Eisenstein, como se o cineasta russo apreciasse a obra cinematográfica do brasileiro; de diversos contos e roteiros para cinema. Mas, antes de mais nada, é preciso que se diga: tratase de um autor e realizador de cinema que, a despeito de tantas loas, nunca chegou a encontrar seu lugar. A inclinação à poligrafia já aponta
para essa evidência. Mas não só: o esmiuçar de sua obra revela a inconformidade dos arranjos inéditos que criou para o cinema, a poesia e a prosa que produziu.
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