AGOSTINHO -- ENTRE MANI E PELÁGIO: POR UMA HERMENÊUTICA DO MAL
Resumo
Como afirma Levinás numa passagem aludida por Derrida no ‘Adeus' que este pronunciou para aquele há dez anos atrás no momento do “sem resposta”[1]: o que me interessa [dizia Levinás à Derrida] não é a ética, não apenas a ética, é o santo, é a santidade do santo [referência a Êxodo 26,31]. Com isso, segundo Derrida, impõese uma distinção entre a sacralidade e a santidade (do outro). O espaço sagrado por excelência não seria um lugar qualquer instituído, desde sempre dado; mas sim, um lugar a ser constituído,
construído na relação com outro, onde esse construir seria propriamente um ‘altruir'. Mesmo num nível macro vemos isso se repetir mesmo que não percebamos claramente a anterioridade das constituições para as instituições. Os homens constituem algo para, posteriormente, instituilo. No entanto, quando o instituído ao cristalizar-se nos faz esquecer ou nublar a sua condição de constituído, tornase necessário, senão urgente a sua reconstituição -- mesmo que venha a se tratar de um crime. O que objetivamos aqui é, em poucas linhas, reconstituir uma busca... pela santidade.
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