As raízes do patrimonialismo de estado no Brasil
Abstract
Este artigo pretende trazer à baila certa linhagem de interpretação do Brasil centrada na noção de patrimonialismo. Para isso, recorreremos à formulação canônica do conceito de dominação patrimonial encontrada na tese weberiana, e analisaremos como ela foi assimilada e redefinida por três autores: 1) por Sérgio Buarque de Holanda, em sua referência clássica ao homem cordial; 2) por Faoro, em sua interpretação do estamento burocrático brasileiro; 3) por Schwartzman, em sua narrativa centrada na dicotomia “atraso/modernidade”. Demonstraremos, ainda, como Werneck Vianna e Jessé Souza fizeram uma leitura crítica desses teóricos do patrimonialismo brasileiro, evidenciando continuidades e descontinuidades entre eles, bem como os méritos e as fragilidades de suas teorias.
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