Por entre percursos desorientados: o absurdo na peça O labirinto (1956), de Fernando Arrabal

Autores

Palavras-chave:

Fernando Arrabal, Teatro, Absurdo, Barbárie.

Resumo

Este artigo analisa a peça O labirinto (1956), do artista espanhol Fernando Arrabal, a partir do olhar sobre o absurdo e a barbárie (CAMUS, 1942; KIERKEGAARD, 1979; NIETZSCHE, 2019; ARENDT, 1999), considerando o contexto que serviu de arcabouço para a escrita da peça: o período pós Primeira e Segunda Guerras Mundiais, bem como o período pós-Guerra Espanhola. Ademais, este trabalho observa as relações entre o trabalho de Arrabal com o Teatro do Absurdo (ESSLIN, 2018) – categoria na qual foi inserida a obra do dramaturgo espanhol por Martin Esslin – e as aproximações entre o texto e sua biografia.

Biografia do Autor

Caroline Marzani, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda em Letras- UFPR

Graduanda em Letras- Português- UTFPR

Professora de Arte- Rede Básica de Ensino- PR

Referências

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Publicado

07/31/2021