Curadoria indígena e comunalidade coeva
Resumo
Este artigo explora as tensões curatoriais na disseminação pública da arte contemporânea indígena (e co-criada) no Brasil, onde práticas tradicionais de exibição de instituições de arte de elite podem ser temporariamente decolonizadas por atores indígenas por meio de uma forma improvisada e performática de curadoria. Isso é alcançado por meio da sua apropriação física do espaço da galeria e seu uso dele tanto para celebrar sua força cultural quanto para se engajar em uma experiência de “comunalidade coeva” (Smith, 2012) com seu público. Este artigo explora essas questões por meio de um estudo de caso do projeto AEI - Arte Eletrônica Indígena, cujos resultados foram exibidos no Museu de Arte Moderna da Bahia em Salvador em 2018.Downloads
Publicado
2021-01-26
Edição
Seção
Rede Moitará