Inventar o tempo da esperança
Resumo
No senso comum, percebemos o tempo como uma linha sucessiva e contínua que vem do passado, chega até o presente e continua ao futuro. Porém, o tempo é matéria complexa, elaborada nos mitos, artes, filosofia e na ciência. Cada propósito humano fundamenta-se em uma concepção de tempo, indicando-nos que criamos os tempos adequados ao que somos capazes de ser. As relações com a história e com os ritmos dos meios de comunicação, por exemplo, são sintomas do tempo presente. A proposta é rememorar as narrativas de alguns pensadores sobre o tempo, dentre eles Walter Benjamin, Giorgio Agamben e Gilles Deleuze, propondo que o embaralhar e subverter dos tempos tem consequências na cultura, na política, a partir das experiências que estamos, agora, a criar. Inquieta indagar em qual fábrica, e com que forja, inventaremos outras realidades.