Inteligência ou morte: sobre o bom uso da consciência trágica

Autores

  • Filipe Galvão

Resumo

No dia 24 de Fevereiro de 2022, na cauda longa da pandemia de coronavírus, anunciou-se pela enésima vez a velha profecia: o fim do mundo está próximo. Nós que ainda contávamos os corpos do último dilúvio em Petrópolis - triste ironia que a cidade de Pedro, a cidade de pedra, derreta violentamente como uma cidade de açúcar a cada verão - entramos em Março absortos com a escalada acelerada das ameaças de guerra nuclear pelo déspota louco de Moscou e pelo derretimento, dessa vez, da ordem geopolítica que pelos últimos 30 anos parecia sólida o bastante para a darem como certa.


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