Branding o soft power audiovisual como um vetor econômico para (re)criação cultural nos países do BRICS
Abstract
O artigo traça uma análise condensada da noção de soft power e suas as críticas, com ênfase na noção de imperialismo e neocolonialismo cultural, propondo outros métodos de leitura e aplicação do poder brando, ilustrando a indústria audiovisual dominante e seu branding, de Hollywood ao K-Pop, economicamente convertidos na fabricação de uma imagem de marca. Verifica ainda o setor audiovisual existente nos BRICS, vislumbrando o uso do soft power como ferramenta de preservação identitária e desenvolvimento econômico, com o auxílio do branding, ressignificado, propondo que a influência cultural exercida seja convertida em fator econômico. Adotando método fenomenológico e uma postura decolonial, o estudo conclui pela viabilidade do uso do branding audiovisual como instrumento do soft power para o desenvolvimento da cadeia econômica, cultural e de reconstrução identitária.