A REPRESENTAÇÃO E A INTERPRETAÇÃO: A SHEELA-NA-GIG ENTRE O PECADO E A DEVOÇÃO.

Autores

  • Amanda Santos Mestranda em História - Linha Arte e Conhecimento Histórico (UFPel) com Especialização em Artes em andamento - Linha Patrimônio Cultural (UFPel). Membro do LAPI - Laboratório de Política e Imagem da Universidade Federal de Pelotas.

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v4i1.44259

Palavras-chave:

Representação, Iconografia, Idade Média

Resumo

Este trabalho pretende problematizar dois momentos em que as Sheela-na-Gig se destacam: primeiramente o seu local e significado em seu ambiente de criação e em segundo lugar a interpretação contemporânea de alguns estudiosos atribuída a este símbolo, precipitadamente associada ao pecado da Luxúria, o que nos faz pensar sobre a recepção do nu feminino. Analisaremos as atribuições das Sheelas-na-Gig em seis obras, que abarcam o período entre 1842 e 2004, para que seja possível ver as modificações explicativas deste símbolo. Por fim iremos apresentar a interpretação atribuída a este símbolo na pesquisa em desenvolvimento no mestrado, que intitula-se "Unindo Espaços: uma análise da iconografia da igreja de St Mary e St David de Kilpeck e a permanência de crenças marginais na Inglaterra do século XII". Deste ponto em diante iremos pensar à partir da Sheela-na-Gig de Kilpeck, (Herefordshire, Inglaterra) que faz parte do conjunto de mísulas da igreja de St Mary e St David, construída em estilo românico inglês no século XII. Pretende-se coloca-la e elucidá-la junto com os elementos que a circundam, ao invés de subjugá-la ao isolamento que faz com que sua presença perca significado.

Downloads

Publicado

2015-09-23

Edição

Seção

Artigos