Uma análise das rainhas ao sul do Humber na Inglaterra Anglo-Saxônica a partir do conceito de queenship (séculos VIII-X)

Autores

  • Isabela Albuquerque Universidade de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v12i2.63072

Palavras-chave:

queenship, Gênero, Monarquia

Resumo

O objetivo deste artigo consiste em analisar três rainhas inglesas referentes ao período anglo-saxônico: Cynethryth de Mercia, Eadburg de Wessex e Æthelflæd, senhora da Mercia, a partir do poder e autoridade que essas três mulheres desempenharam enquanto rainhas e governantes em dois reinos do sul do rio Humber, Mercia e Wessex. Para tanto, levaremos em conta tanto narrativas do manuscrito C da Crônica Anglo-Saxônica e a De Rebus Gestis Alfredi, assim como diplomas nos quais essas mulheres estão presentes, tanto na emissão quanto na lista de testemunhas. Os estudos sobre rainhas, apesar dos avanços nas duas últimas décadas, ainda são escassos no Brasil, sobretudo quando se tratam de pesquisas que abarcam o período alto medieval. Baseadas nos estudos sobre queenship, compreendemos que a participação de rainhas no período medieval não consistia em algo raro, numa exceção, mas como uma das engrenagens para o funcionamento da monarquia. 

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Publicado

2024-07-28

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Artigos