OS MILAGRES DA VIRGEM EM CANTIGAS DE SANTA MARIA DEDICADAS AO SANTUÁRIO DE SANTA MARIA DE TERENA: ESTUDO DO TEXTO E DAS ILUSTRAÇÕES

Autores/as

  • Carlos Durlo Universidade Estadual de Maringá
  • Clarice Cortez Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v3i2.44250

Palabras clave:

Cantigas de Santa Maria, Alfonso X, Terena, Milagres

Resumen

Registra a História que o ideal de vida do homem medieval era teocêntrico em sua essência e o catolicismo passou a ter relevante e significativa importância para o desenvolvimento cultural e social da época. As Cantigas de Santa Maria exemplificam essa fé religiosa, ao relatarem os inúmeros milagres operados pela Virgem Maria. Este artigo apresenta uma leitura do texto poético e das ilustrações dos milagres e do culto à Virgem Maria no século XIII, registrados na obra Cantigas de Santa Maria, de Alfonso X, o Rei Sábio, dedicadas ao Santuário de Terena. Quanto à metodologia, foi desenvolvida, primeiramente, uma pesquisa bibliográfica, seguida de análise estrutural, interpretativa e histórica das 12 cantigas escritas em galego-português, cujas narrativas contam os milagres atribuídos à Virgem Maria do Santuário de Terena, pertencentes à edição organizada por Mettman (1959-1972). A partir da análise do referido corpus, foram selecionadas para este artigo, as cantigas de número 223, 224 e 228, que nos revelam o poder da Virgem Maria face ao poder do mal e da injustiça. Apoiados em Ferreira (1988), Lapa (1973), Spina (1973), Leão (2011) entre outros, identificamos, a partir do espaço religioso, as diferentes formas de milagres apresentadas nas cantigas do Rei Sábio.

Biografía del autor/a

Carlos Durlo, Universidade Estadual de Maringá

Graduando do 4º ano do Curso de Letras/ Português da Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR) e Membro do Laboratório de Estudos Antigos e Medievais (LEAM) da Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR).

Clarice Cortez, Universidade Estadual de Maringá

Profa. Dra. Clarice Zamonaro Cortez (DTL/PLE–UEM);  Membro da Associação Brasileira de Estudos Medievais (ABREM) e do Laboratório de Estudos Antigos e Medievais (LEAM) da Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR)

Publicado

2015-09-08

Número

Sección

Artigos