Remo Lupin e a licantropia em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Auteurs

  • Gabriel Felipe da Silva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-3095-9197

DOI :

https://doi.org/10.55702/medievalis.v13i1.65077

Mots-clés :

Remo Lupin, Lobisomem, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Résumé

A lenda do lobisomem, originada na Antiguidade Clássica e perpetuada pela tradição oral, possui diversas interpretações literárias e cinematográficas ao longo dos séculos. Este artigo examina a construção do personagem Remo Lupin em "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", de J.K. Rowling. Lupin é apresentado não apenas como um lobisomem, mas como um ser humano que lida com o estigma e a marginalização decorrentes de sua condição. Rowling deixa a aparência física de Lupin em sua forma lupina à imaginação do leitor, o que permite uma exploração mais profunda de sua personalidade e dos desafios que enfrenta. O estudo também aborda como a narrativa de Rowling subverte as convenções tradicionais do mito do lobisomem, apresentando Lupin como uma figura trágica e empática, e contribuindo para a evolução da representação dos lobisomens na literatura contemporânea.

Biographie de l'auteur

Gabriel Felipe da Silva, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em Literaturas de Língua Portuguesa - PUC Minas

Mestrando em Ciência da Literatura - UFRJ (CAPES/PROEX)

Mestrado em Estudos Literários - UERJ

Especialista em Estudos Literários - IFRJ

Bacharel e Licenciado em Letras - UNESA

Licenciado em História - Uninter

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Publiée

2024-11-27

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