“Que dê o nome e espere. Talvez apareça”: a magia como técnica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2022.v19n2a57742

Palavras-chave:

Mário Cesariny, poesia, magia, ensaio.

Resumo

Ao longo dos últimos anos, observou-se a ampliação da crítica acerca da obra de Mário Cesariny, sobretudo no que diz respeito à impossível separação do seu fazer artístico em duas frentes: uma poética e outra visual. Este artigo buscou compreender como essa indissociação está relacionada a uma nova maneira de pensar o fazer poético. Partindo do pressuposto de que Mário Cesariny entende o poema como Ciência da Literatura, usando, como mecanismo, a noção de que o fazer poético está ligado ao fazer mágico, poderíamos compreender a poesia como uma ferramenta epistemológica, o que dá a ela contornos similares aos do ensaio.

Biografia do Autor

Amanda Tracera, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Literatura Portuguesa na mesma instituição (2021). Sob a orientação da Professora Dra. Sofia Silva, desenvolve pesquisa sobre a relação entre poesia e outras artes na obra do poeta surrealista Mário Cesariny.

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Publicado

2023-10-20