“Que dê o nome e espere. Talvez apareça”: a magia como técnica
DOI:
https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2022.v19n2a57742Palavras-chave:
Mário Cesariny, poesia, magia, ensaio.Resumo
Ao longo dos últimos anos, observou-se a ampliação da crítica acerca da obra de Mário Cesariny, sobretudo no que diz respeito à impossível separação do seu fazer artístico em duas frentes: uma poética e outra visual. Este artigo buscou compreender como essa indissociação está relacionada a uma nova maneira de pensar o fazer poético. Partindo do pressuposto de que Mário Cesariny entende o poema como Ciência da Literatura, usando, como mecanismo, a noção de que o fazer poético está ligado ao fazer mágico, poderíamos compreender a poesia como uma ferramenta epistemológica, o que dá a ela contornos similares aos do ensaio.
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