De Lima Barreto a Isaías Caminha
o boicote a efabulação racial do utamawaso brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2024.v21n2a62933Resumo
Este estudo busca analisar, por via da abordagem epistemológica afrocêntrica, a recepção, a ruptura e o impacto que a obra, Recordações do Escrivão Isaías Caminha, de Lima Barreto teve no utamawazo brasileiro (ANI,1997), pensamento culturalmente estruturado. Prioriza-se, então, escrutinar os pressupostos ocidentais acerca de raça e racismo e como tais concepções afetaram a crítica à produção barretiana. Além disso, evidencia-se como Lima Barreto utilizou de seu senso crítico e de sua escrita militante e resistente (BOSI, 2002) para expor o racismo de sua época, precedendo em modalidade escrita a exemplificação de conceitos importante como o tornar-se negro de Neuza Souza (1983) e o racismo cordial.
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