Fernando Namora and the Novo cancioneiro: a few feet of land in the middle of the swamp
DOI:
https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2019.v16n1a27830Keywords:
Fernando Namora, Novo Cancioneiro, Neorealism.Abstract
In Portugal, Neorealism, after an intense period of theorizing about conceptions of art and literature, in which it was struggled with the Second Modernism, affirmed itself, although some works had already been published in the second half of the previous decade, in the early 40s of the twentieth century. To this statement contributed the organization of paradigmatic collections of the new realism that was defended. The Novo Cancioneiro was the first collection, with ten poetry books by different poets, being the first book, Terra, by Fernando Namora. In these poems, is possible to understand the literary conception defended by the young neorealists and we can also recognize the human and literary example that Fernando Namora gave to all his generation. Terra was, in the end, a necessary book, a stone in the swamp of magazine Presença, a gateway to Neorealism, and a business card from its author’s literary work.
References
ANDRADE, João Pedro. A Poesia da Moderníssima Geração – génese duma atitude poética, Porto, Liv. Latina, 1943.
BACELAR, Armando. “A arte e o público”, 2ª parte. Vértice, vol III, nº 44, 1947.
BELCHIOR, Maria de Lurdes. “Poesia portuguesa contemporânea: a geração de 40”. Os Homens e os Livros II, Lisboa, Verbo, 1980.
CARLOS, Luís Adriano. “A poesia portuguesa no século XX e o problema do seu ensino”. Incidências, nº 1, Lisboa, Colibri, 1997.
CHALENDAR, Pierrette & Gérard. Temas e Estruturas na Obra de Fernando Namora, Lisboa, Moraes, 1979.
DIONÍSIO, Mário. “Antiprefácio”. Poesia Incompleta, 2ª ed., Lisboa, Europa-América, s/d.
DIONÍSIO, Mário. “Ficha 11”. Seara Nova, nº 813, Lisboa, p. 263, 1943.
DIONÍSIO, Mário. Autobiografia. Lisboa, O Jornal, 1987.
FERREIRA, Ana Paula. Alves Redol e o Neo-Realismo Português, Lisboa, Caminho, 1992.
FERREIRA, Armando Ventura. “A poesia de Manuel da Fonseca”. Seara Nova, nº 984, Lisboa, 1946.
FERREIRA, José Gomes. A Memória das Palavras. Lisboa, Portugália, 1966.
FILIPE, Manuel. “Algumas notas para uma nova poética”. Sol Nascente, nº 10, Porto, 1937.
GOLDMANN. Pour une Sociologie du Roman, Paris, Gallimard, 1964.
GUIMARÃES, Fernando. A Poesia da Presença e o Aparecimento do Neo-Realismo, Porto, Brasília Editora, 1981.
HEGEL. Estética VII – Poesia, Lisboa, Guimarães Editores, 1964.
LIMA, Manuel Campos. “O processo subjetivo no romance”. O Diabo, nº 179, 1938.
LIMA, Manuel Campos. “Das criaturas na vida quotidiana aos tipos na ficção literária”. Vértice, nº 166, Coimbra, pp. 353-355, 1957.
LOURENÇO, Eduardo. Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista, Lisboa, Dom Quixote, 1983.
LOURENÇO, Eduardo. “Presença ou a contra-revolução do modernismo português”. O Tempo e a Poesia, Lisboa, Relógio d`Água, 1987.
LUKÁCS. Introdução a uma Estética Marxista. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978.
MARTELO, Rosa Maria. A Construção do Mundo na Poesia de Carlos de Oliveira, Tese de Doutoramento, Porto, FLUP, 1996.
MONTEIRO, Adolfo Casais. O Romance e os Seus Problemas. Lisboa, Biblioteca de Cultura portuguesa, 1950.
MOURÃO-FERREIRA, David “Homenagem a Fernando Namora, cinquenta anos de literatura vivida”. Colóquio/Letras, nº 103, p. 16, 1988.
NAMORA, Fernando. “Fernando Namora e os novos pouco sérios”. Seara Nova, nº 734, 1941.
NAMORA, Fernando. Fogo na Noite Escura, Mem Martins, Europa-América, 1988.
NAMORA, Fernando. “Terra”. Torres, A. Pinheiro (org). Novo Cancioneiro, Lisboa, Caminho, 1989.
NAMORA, Fernando, As Frias Madrugadas, Mem Martins, Europa-América, 1990a.
NAMORA, Fernando. “Prefácio”. Casa da Malta, Mem Martins, Europa-América, 1990b.
NAMORA, Fernando. Um Sino na Montanha. Mem Martins, Europa-América, 1991.
NAMORADO, Joaquim. “Fernando Namora, escritor ainda vivo”. Obras, Ensaios e Críticas – Poética da Cultura, Lisboa, Caminho, 1994.
PETROV, Petar. O Realismo na Ficção de José Cardoso Pires e Ruben Fonseca, Tese de Doutoramento, FLUL, Lisboa, 1996.
PITA, António Pedro. Conflito e Unidade no Neo-Realismo Português, Porto, Campo das Letras, 2002.
REIS, Carlos. O Discurso Ideológico do Neo-Realismo Português, Coimbra, Almedina, 1983.
RÉGIO, José. “Classicismo e modernismo”. Presença, nº 2, Coimbra, pp. 1-2, 1927.
RODRIGUES, Urbano Tavares. “Expressões do humanismo de Fernando Namora”. Colóquio/Letras, nº 103, p. 9, 1988.
SACRAMENTO, Mário. Há Uma Estética Neo-Realista?, Lisboa, Dom Quixote, 1968.
SALEMA, Álvaro. “Três reflexões sobre a obra de Fernando Namora”. Tempo de Leitura, Lisboa, Moraes, pp. 149-154, 1981.
SIMÕES, João Gaspar. “Modernismo”. Presença, nº 14-15, Coimbra, p. 3, 1928.
SIMÕES, João Gaspar. “Fernando Namora”. Crítica II, INCM, 1960.
SOARES, Rodrigo. Por um Novo Humanismo. Porto, Portugália, 1947.
TORRES, Alexandre Pinheiro (org.). Novo Cancioneiro, Lisboa, Caminho, 1989.
TORRES, Alexandre Pinheiro. O Movimento Neo-Realista em Portugal na Sua Primeira Fase, Lisboa, ICP, 1977.
VASCONCELOS, Taborda de. Fernando Namora, Lisboa, Arcádia, 1972.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).