O fantástico e o maravilhoso em crônicas de José Saramago
DOI:
https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2021.v17n2a47300Abstract
Este artigo resulta de análises referentes a algumas crônicas que compõem Deste Mundo e do Outro[1] e A bagagem do viajante[2], de José Saramago, cujas formas privilegiadas são o fantástico, o maravilhoso e a ficção científica. Uma característica essencial das crônicas aqui trabalhadas diz respeito à veia memorialística fortemente presente, mas outros aspectos também foram considerados, pois a hipótese interpretativa desta pesquisa conduziu as análises para a constatação de que o maravilhoso, o fantástico e suas vertentes encontram o ponto de partida nos textos desenvolvidos pelo autor. A partir da interpretação proposta, o objetivo é demonstrar que os “exercícios de imaginação” desenvolvidos nas crônicas são fundamentais na elaboração estética da obra saramaguiana posterior.[1] A edição que utilizo é de 1997. As crônicas analisadas do volume foram publicadas pela primeira vez no jornal A Capital, em 1968-1969.
[2] A edição que utilizo é de 1996. As crônicas analisadas foram publicadas pela primeira vez no jornal A Capital, em 1969-1972.
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2022-01-04
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