Inês de Castro em "Invenção"
DOI:
https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2015.v13n1a5076Abstract
Construído com a leitura dentro da escrita e com a tesoura seletiva da memória, para parafrasear Compagnon, Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima, é um texto que, inscrevendo em si vozes alheias, impossibilita o leitor de o ler em si mesmo, obrigando-o a estabelecer uma rede de conexões com outras obras que, deportadas do seu tempo e do seu lugar de origem, se não se desfiguram, dissimulando, por vezes, a sua identidade, não raro conquistam, no espaço novo, outros significados que recriam o objetoinicial, num ato de invenção.
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2015-06-10
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