Lisboaleipzig -- Música e literatura em fulgor narrativo
DOI:
https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2015.v13n1a5078Abstract
Os diversos textos que compõem o universo escritural de Maria Gabriela Llansol são como vasos comunicantes, “iluminam-se mutuamente”, oferecendo ao leitor/ legente a possibilidade desconcertante de se empenhar numa travessia que implica a permanente presença de um no outro, o que exige uma redobrada atenção desse legente. O universo figural da escritora implica “o trânsito contínuo” dessas figuras, que, desde a primeira trilogia, mais exatamente em O livro das comunidades, frequenta intermitentemente o texto llansoliano, em busca de uma convivência libertadora e reconfiguradora de uma nova escritura -- ou uma nova geografia, fundamentada na lógica dos encontros --, que, na integrando-se à tradição de uma revolução na narrativa, de que o Modernismo foi desencadeador, desafia o texto canônico do romance tradicional e configura uma espécie de prosa poética em que as questões relativas à autorreferencialidade, à dispersão do sujeito numa comunidade figural, ao diálogo constante interartes se faz presença constante.Downloads
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2015-06-10
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