Arquitetura, música e existência: os intrincados caminhos de uma Aparição
DOI:
https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2015.v13n2a5087Abstract
“A arte é uma sagração sem liturgia visível”, escreve Vergílio Ferreira em Pensar, livro publicado em 1993. O que a arte torna sagrado? Que liturgia possível preside a esse processo de sagração? Certamente, a resposta, para Vergílio Ferreira, encontra-se na aventura escritural reveladora do obstinado desejo de criar, de impor a vida como milagre e o Homem como a razão de ser de toda essa aventura. Por isso mesmo a sua escritura objetiva a realização como arte, porque o apelo estético é, para o autor de Aparição, um “a priori do homem”. E como a inesgotabilidade da arte diz mais à procura que ao encontro do que se procura, fazer da escritura arte foi, desde sempre, para o romancista, uma ação que não se encerrou e que, por conseguinte, prolongou-se no desejo de criar ad infinitum, a despeito da sua condição humana, de ser-para-a-morte.Downloads
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2016-11-10
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Articles
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