“O lugar ideal para perder alguém ou para perder-se de si próprio”: exílio, lugar e linguagem em Terra Estrangeira
DOI:
https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2022.v19n1a55297Palavras-chave:
Exílio, linguagem, lugar, espaço.Resumo
Terra estrangeira, de 1996, é considerado um marco da retomada do cinema nacional, após um período político hostil tanto para a área econômica quanto para a área cultural no Brasil. Embora transcorridos 26 anos, infelizmente as questões sociais que assolam alguns de seus personagens nos parecem contemporâneas, o que indica um retrocesso político no país. Assim, conferir destaque a Terra estrangeira não é tão somente recobrar um contexto pretérito, mas também confrontar o presente. Na esteira desta reflexão, este artigo visa a tratar da questão do exílio em Terra estrangeira, incluindo o exílio de si mesmo. Para tanto, conferir-se-á também atenção à relação espaço e lugar bem como às questões da linguagem, as quais, por constituírem uma identidade-pátria, remetem aos elementos geográficos aqui tratados.Referências
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