Horror pós-colonial: considerações acerca de O espinho da rosa, de Filipe Henriques

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2022.v19n1a55438

Palavras-chave:

cinema africano, horror sobrenatural, pós-colonialismo

Resumo

O espinho da rosa (2013) é um longa-metragem luso-guineense dirigido por Filipe Henriques que acompanha o advogado David Lunga em sua busca frenética por saber quem é Rosa, mulher cercada de mistérios, que o seduz num bar e desaparece na manhã seguinte. Durante a investigação, David descobre que a sua própria vida está em risco caso ele não seja capaz de desvendar o passado da mulher. A partir dos conceitos de horror sobrenatural, Estado-nação e espectralidade pós-colonial, este artigo analisa o filme de modo a compreender como os códigos narrativos e imagéticos do gênero horror são mobilizados para tematizar questões envolvendo violência de gênero e colonialismo, pontos que se entrecruzam na personagem Rosa e constituem aspecto central da obra.

Biografia do Autor

Lucas Laurentino de Oliveira, UFRJ

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas, área de concentração Literaturas Portuguesa e Africanas.

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Publicado

2023-04-09