A estratégia de integração militar do Grupo de Visegrad ao Ocidente à luz das suas condições geopolíticas e experiências históricas recentes
Autores
Nikola Parízková
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Daniel Kosinski
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Palavras-chave:
Geopolítica, Grupo de Visegrad, Europa Central, OTAN, Rússia
Resumo
O Grupo de Visegrad é uma organização integrada por quatro países da Europa Central – Polônia, República Tcheca, Eslováquia e Hungria. Criado em 1991, logo após a queda, nestes países, dos regimes do “socialismo real” sob direta ascendência soviética, seu objetivo expresso era o de promover a adesão rápida e completa dos seus integrantes às instituições ocidentais, particularmente OTAN e União Europeia. Esse objetivo foi alcançado com pleno êxito entre 1999 e 2004. Recentemente, vem ocorrendo ainda maior aprofundamento das relações entre seus governos e forças armadas e o Ocidente. Assim, destaca-se um intenso acirramento da disputa geopolítica e da marcada escalada de posições militares da OTAN, por um lado, e da Rússia com a retomada do “ativismo”, por outro, sugerindo o ressurgimento do shatterbelt da Europa Centro-Oriental. O propósito deste artigo, portanto, é o de analisar os elementos teóricos e históricos que fundamentam a estratégica geopolítica de integração e cooperação militar com o Ocidente perseguida por aqueles governos nos últimos 25 anos, considerando-se o seu atribulado passado de guerras, invasões e ocupações estrangeiras, principalmente – mas não apenas – por parte da Rússia.
Biografia do Autor
Nikola Parízková, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Doutoranda em Economia Política Internacional pelo PEPI/UFRJ.
Daniel Kosinski, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Doutoranda em Economia Política Internacional pelo PEPI/UFRJ