Na segunda metade do século XX, um grupo de países apresentou um processo de rápido desenvolvimento industrial no qual se verificou uma série de pontos em comum. O “resto”, conforme analisado por Amsden (2009), obteve esse resultado a partir do estabelecimento de instituições desenvolvimentistas baseadas na ação do Estado, que fomentaram sua atividade manufatureira interna de diversas maneiras. Não obstante, ainda que tal processo tenha inicialmente ocorrido de forma similar, observa-se, a partir de determinado momento, uma bifurcação no trajeto e destino deste grupo. Diante desse panorama, este artigo visa a examinar tais eventos à luz da perspectiva da complexidade econômica, trabalhando com a hipótese de que a ascensão e a bifurcação do “resto” é também a ascensão e bifurcação do nível de complexidade de suas economias. A metodologia adotada se pauta, assim, na imersão da experiência histórica desse grupo de países na lógica proposta pela ferramenta da complexidade econômica.
Biografia do Autor
Pedro Lange Netto Machado, Universidade Federal de Santa Catarina
Mestrando em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e bolsista CAPES.