De Monroe a Obama: A América Latina como zona geoestratégica dos Estados Unidos

Autores

  • Bernardo Salgado Rodrigues UFRJ

Palavras-chave:

Geoestratégia, Política internacional, Estados Unidos, América Latina

Resumo

Desde a concepção de James Monroe até a presidência de Barack Obama, houve a trajetória de um expansionismo estadunidense limitado ao continente americano para um planetário. Entretanto, a América Latina continua a ser – do ponto de vista geoestratégico – a região mais importante para os Estados Unidos, fato este constatado em sua preocupação, desde seus primeiros anos como nação, em elaborar uma postura política que abarcasse todo o hemisfério. O presente artigo busca realizar um breve histórico da geopolítica estadunidense na América Latina a fim de analisar a hipótese de que a América Latina é a zona estratégica mais importante para os Estados Unidos. Utilizar-se-á de uma metodologia da pesquisa histórica pautada em documentos e bibliografia que englobam as formas de atuação estadunidense na América Latina do século XIX ao XXI. Busca-se demonstrar que o objetivo dos Estados Unidos na América Latina vem consistindo na vigilância preventiva de controle hemisférico unilateral, mantendo o domínio geoestratégico a fim de deter potências competidoras regionais através de mecanismos políticos, militares e econômicos na promoção de uma pretensa paz, democracia e livres mercados.

Biografia do Autor

Bernardo Salgado Rodrigues, UFRJ

Doutorando em Economia Política Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PEPI-IE/UFRJ). Professor Substituto do IRID-UFRJ.

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Publicado

2018-12-19

Edição

Seção

Artigos e Ensaios