Grécia: Crise e Austeridade – 2010 a 2017

Autores

  • Larissa Oliveira Falcari FACAMP
  • Luiz M. Niemeyer Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Palavras-chave:

Euro, Grécia, Zona do Euro, Crise e austeridade, Banco Central Europeu

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar quais os interesses econômicos envolvidos na determinação das políticas de austeridade para combater a crise grega bem como o impacto destas políticas na população grega até 2017. Para tanto, parte da análise de quatro aspectos principais: a formação e estrutura da Zona do Euro, e os países que mais influenciaram as políticas do Banco Central Europeu; a falta de convergência econômica da Zona do Euro e os países mais beneficiados pela criação da moeda única; aspectos estruturais do processo de integração econômica da Europa, mais especificamente o caso grego; por fim, as causas da crise grega e o porquê da escolha das políticas de austeridade para combatê-la. A conclusão que se chega é que apesar do discurso “mainstream” apontar melhoras nos fundamentos da economia grega, em 2016 e 2017, resultante das políticas de austeridade, cerca de um quarto da população grega desempregada fala por si só.

Biografia do Autor

Larissa Oliveira Falcari, FACAMP

Graduada em Relações Internacionais- FACAMP

Luiz M. Niemeyer, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Professor Associado do Departamento de Economia

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Publicado

2018-12-19

Edição

Seção

Artigos e Ensaios