A política das agências de rating ao longo do governo de Dilma Rousseff (2011-2016)

Autores

  • Pedro Lange Netto Machado
  • Patrícia Fonseca Ferreira Arienti

Palavras-chave:

Agências de rating, Governo Dilma, Política econômica, Consenso de Washington

Resumo

O artigo analisa o comportamento das agências de rating durante os governos de Dilma Rousseff (2011-2016). A hipótese subjacente é que Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch Ratings usam de suas prerrogativas como avaliadoras de risco para atuar politicamente em favor da implementação de uma agenda econômica ortodoxa, o que repercute na dinâmica partidária e no jogo democrático nacional. A metodologia consiste no estudo do caso brasileiro à luz de observações teóricas que sustentam o argumento em questão. Com esta finalidade, confronta-se alguns dos desdobramentos políticos e econômicos do país, ao longo dos anos mencionados, com os ratings e relatórios emitidos pelas referidas agências, assim como algumas de suas manifestações em canais de mídia. Espera-se, desse modo, contribuir com uma melhor compreensão acerca do modus operandi desses atores, ainda pouco explorados academicamente, e dos eventos políticos e econômicos que perpassam o período analisado.

Biografia do Autor

Pedro Lange Netto Machado

Doutorando em Ciência Política no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ)

Patrícia Fonseca Ferreira Arienti

Doutora em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná e professora no Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

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Publicado

2020-09-30

Edição

Seção

Artigos e Ensaios