O número de abertura da Revista Paisagens Híbridas formulou um dossiê cuja abordagem temática parece pouco convencional, na medida em que, afinal, demarcamos simbolicamente o nascimento de uma revista abordando uma temática antagônica ao advento do nascimento, relacionada à ideia de finitude, perecimento, extinção, perda, aniquilamento. Portanto, a morte foi o tema selecionado para que os ensaístas convidados pensassem inúmeras possibilidades capazes de refletir as relações, no cotidiano, de uma paisagem onde o fluxo e o pulsar da vida são alterados pela instalação do fim, enunciado pelo espectro da morte, de todas as coisas. Portanto, o leitor perceberá, no mosaico de textos que formam o número de abertura da nossa Revista, como as visões sobre vida e morte são amplamente moldadas pela trans-historicidade e trans-culturalidade, que operam um desenho dos cotidianos da paisagem marcado pela transversalidade que referenciam os olhares de um corpo social que ainda rejeita ou, no mínimo, têm limitações de compreender e elaborar o fim da existência da vida no mundo.
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Sumário
Editorial
Editorial - Paisagens Híbridas V.1, N.1 de 2018
Rubens Laplace de Andrade, Jackeline de Macedo
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6 a 13
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Artigos
Eliana Kuster
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14 a 45
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Jacques Leenhardt
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46 a 69
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Gabriela Torres Ramos
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70 a 89
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Clarissa Grassi
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90 a 113
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Paula Andrea Parada
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114 a 131
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Andrea Lessa, Reinaldo Bernardes Tavares, Claudia Rodrigues Carvalho
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132 a 161
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Óscar Molina Palestina
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162 a 177
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William Seba Mallmann Bittar
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178 a 205
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Guilherme Araujo de Figueiredo
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204 a 223
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Jofre Silva
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222 a 237
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Autores
Autores
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238 a 241
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