CRIMEN MAGIAE NA ÁFRICA ROMANA: AS ACUSAÇÕES DE MAGIA CONTRA APULEIO (SÉC. II D.C.)

Autores

  • Belchior Monteiro Lima Neto Professor de História da África do Departamento de História da Universidade Federal do Espírito Santo; coordenador adjunto e membro permanente do Programa de Pós-graduação em História Social das Relações Políticas (Ufes)

DOI:

https://doi.org/10.26770/phoinix.v25.1.n9

Palavras-chave:

África romana, Oea, Apuleio, magia, poder.

Resumo

O julgamento de Apuleio, descrito em sua Apologia, evidencia o lugar ocupado pelos oficiantes de misteres miraculosos na sociedade romana imperial. Os magi, considerados indivíduos perigosos, agentes de instabilidade e passíveis de punição, caracterizavam-se também como personagens detentores de um poder chave na condução dos acontecimentos cotidianos dos habitantes das cidades. Acreditamos, por conseguinte, que as acusações impetradas contra Apuleio, analisadas a partir da legislação vigente em meados do II século, permitem-nos melhor ompreensão das ações mágicas existentes na sociedade romano-africana, possibilitandonos vislumbrar a atuação miraculosa de agentes de um poder excepcional.

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Biografia do Autor

Belchior Monteiro Lima Neto, Professor de História da África do Departamento de História da Universidade Federal do Espírito Santo; coordenador adjunto e membro permanente do Programa de Pós-graduação em História Social das Relações Políticas (Ufes)

Pesquisador do Laboratório de Estudos sobre o Império Romano, Seção do Espírito Santo (Leir/ES).

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Publicado

2020-02-18

Como Citar

LIMA NETO, Belchior Monteiro. CRIMEN MAGIAE NA ÁFRICA ROMANA: AS ACUSAÇÕES DE MAGIA CONTRA APULEIO (SÉC. II D.C.). PHOÎNIX, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 157–176, 2020. DOI: 10.26770/phoinix.v25.1.n9. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/32332. Acesso em: 23 nov. 2024.

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