JULIANO CÉSAR E A CONSTRUÇÃO DE SEU CONCEITO DE AMIZADE ENTRE A FILOSOFIA NEOPLATÔNICA E AS PRÁTICAS MILITARES (355 – 361 D.C.)

Autores

  • Margarida Maria de Carvalho Professora doutora MS3-2 do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Unesp/Franca. Coordenadora do Grupo do Laboratório de Estudos sobre o Império Romano (G. Leir) e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq-2. https://orcid.org/0000-0003-2558-4834
  • Larissa Rodrigues Alves Mestranda do Programa de Pós-graduação em História da Unesp. Bolsista Fapesp, processo número: 2020/05378-5. https://orcid.org/0000-0002-3923-8556

DOI:

https://doi.org/10.26770/phoinix.v27n2a3

Palavras-chave:

Antiguidade Tardia, imperador Juliano, neoplatonismo, tropas militares, amizade.

Resumo

Intentamos, no presente artigo, desenvolver algumas atitudes de Juliano enquanto César de Constâncio II, contexto esse bem menos pesquisado do que a sua fase como imperador. Desse modo, chamou-nos a atenção a maneira como Juliano lidou com suas tropas militares na região da Gália, ao ponto de ser proclamado imperador ainda no governo de Constâncio II. Ao mesmo tempo, quando lemos suas cartas como César, verificamos seus intensos sentimentos de amizade para com seus destinatários. Formulamos a hipótese, então, de que, ao escrever o Panegírico em honra ao imperador Constâncio II, Juliano fez, em vários momentos, uma projeção de si mesmo ao relatar as virtudes por ele valorizadas. Logo, temos como objetivo analisar algumas seções desse discurso associadas às suas missivas enquanto César, para delinear seu conceito de amizade. Essa concepção, nunca trabalhada até os dias de hoje, é de extrema importância para a historiografia e para o professor Guarinello, a quem estamos dedicando este artigo.

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Publicado

2021-12-28

Como Citar

CARVALHO, Margarida Maria de; ALVES, Larissa Rodrigues. JULIANO CÉSAR E A CONSTRUÇÃO DE SEU CONCEITO DE AMIZADE ENTRE A FILOSOFIA NEOPLATÔNICA E AS PRÁTICAS MILITARES (355 – 361 D.C.). PHOÎNIX, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 53–73, 2021. DOI: 10.26770/phoinix.v27n2a3. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/49096. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ