AS MULHERES E SEU ESPAÇO DE ATUAÇÃO EM LISÍSTRATA DE ARISTÓFANES: RESSONÂNCIAS EM A FONTE DAS MULHERES (2011) DE RADU MIHAILEANU

Autores

  • Greice Drumond

DOI:

https://doi.org/10.26770/phoinix.v28n1a5

Palavras-chave:

Lisístrata, A fonte das mulheres, comédia grega antiga, adaptação fílmica, feminismo.

Resumo

Em A fonte das mulheres (2011), as moradoras de um vilarejo rural, em algum lugar da península arábica na fronteira com o norte da África, querem o fim da tradição do trabalho feminino de pegar água em uma fonte que fica no alto de um monte. Para isso, fazem uma greve de sexo, nos moldes da peça Lisístrata (411 a.C.) de Aristófanes. O que destaco neste artigo são o espaço de atuação próprio das mulheres em Lisístrata, em cotejo com duas outras peças aristofânicas, Tesmoforiantes (411 a.C.) e As mulheres no Parlamento (392 a.C.), e o ambiente das muçulmanas na adaptação cinematográfica. Analiso as escolhas feitas pelo diretor que ligam o filme à Lisístrata e as que atualizam a peça para a contemporaneidade em sua incursão pelo universo das mulheres em uma região islâmica periférica através da ótica do movimento feminista.

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Publicado

2022-06-11

Como Citar

DRUMOND, Greice. AS MULHERES E SEU ESPAÇO DE ATUAÇÃO EM LISÍSTRATA DE ARISTÓFANES: RESSONÂNCIAS EM A FONTE DAS MULHERES (2011) DE RADU MIHAILEANU. PHOÎNIX, [S. l.], v. 28, n. 1, p. 87–104, 2022. DOI: 10.26770/phoinix.v28n1a5. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/52885. Acesso em: 22 dez. 2024.