A CIDADE COMO PALCO E SEUS DESÍGNIOS NA LITERATURA

Autores

  • Luciana Nascimento Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.v3i1.15345

Palavras-chave:

Discurso literário, cidade, modenidade

Resumo

A cidade como palco de lutas e de encenação para o progresso em fins do século XIX/início do século XX tornou-se lócusprivilegiado para a escrita literária. Neste trabalho, pretende-se tecer algumas considerações sobre a imagem do fenômeno urbano na literatura e sua presença no imaginário social, tomando-se como base a releitura de importantes textos que trataram a relação entre literatura, experiência urbana e modernidade, tais como: Simmel; Berman, Bradbury; Schorske; Benjamin.

 

Biografia do Autor

Luciana Nascimento, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Docene do PIPGLA- Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada- UFRJ

Departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras da UFRJ.

Referências

BENJAMIN, Walter. Sociologia. Org. Flavio R. Kothe. São Paulo: Ática, 1985. Col. Grandes Cientistas Sociais.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. A aventura da modernidade. Trad. Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Ioriatti. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

BOLLE, Willi. Fisiognomia da metrópole moderna: representação da história em Walter Benjamin. São Paulo: Edusp, 2000.

BRADBURY, Malcon. “As cidades do modernismo”. In: BRADBURY, Malcon e MCFARLANE, James. (Orgs.). Modernismo: Guia geral (1890-1930). Trad. Denise Botmann. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

FOUCAULT, Michel. O nascimento da Medicina Social. In FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Trad. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Ed. Graal, 1984.

MORETTI, Franco. (Org.) A cultura do romance. Trad. Denise Bottman. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

PECHMAN, Robert Moses. O mel e o fel da cidade: lendo folhetins e romances em busca de alguma moral urbana. In: Espaço & Debates, São Paulo, v. 23, n. 43-44, p. 71-77, jan.-dez. 2003.

______. Desconstruindo a cidade: cenários para a nova literatura urbana. In: Revista Rio de Janeiro, n. 20-21, p. 31-40, jan.-dez. 2007

PONTES, Heloísa. Intérpretes da metrópole: história social e relações de gênero no teatro e no campo intelectual, 1940-1968. São Paulo: Edusp, 2011.

SCHORSKE, Carl E. Pensando com a história: indagações na passagem para o modernismo. Trad. Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

SIMMEL, Georg. A metrópole e a vida mental. In: VELHO, Otávio Guilherme. (Org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.

Downloads

Publicado

2018-06-30

Edição

Seção

Artigos