AS LOUCEIRAS DO MARUANUM E O TURISMO CULTURAL NA REGIÃO AMAZÔNICA: UMA ANÁLISE DO DISCURSO
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.v5i3.37701Palavras-chave:
Turismo Cultural. Louças do Maruanum. Análise do discurso. Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Patrimônio cultural.Resumo
Este artigo apresenta resultados provenientes da análise do discurso conduzida em nossa pesquisa de mestrado que objetivou evidenciar as Louças do Maruanum, no Estado do Amapá, como patrimônio cultural sob a ótica do turismo cultural. Trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa com objetivo exploratório-descritivo; os procedimentos utilizados foram a pesquisa teórica e de campo. Para a análise dos dados oriundos do estudo de campo foi utilizado o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) de onde destaca-se que o saber fazer das louceiras do Maruanum implica em uma troca cultural que reflete os movimentos do turismo na contemporaneidade.
Referências
ABREU, R.; NUNES, N. L. “Tecendo a tradição e valorizando o conhecimento tradicional na Amazônia: o caso da ‘Linha do Tucum’”. In: MACIEL, M. E. (Org.). Horizontes Antropológicos: Saberes e fazeres. Porto Alegre: UFRGS, 2012. p. 15-43.
ALMEIDA, F. L. de. “No princípio era a cerâmica: a volta às origens”. In: ALMEIDA, F. L. de. Mulheres recipientes: recortes poéticos do universo feminino nas Artes Visuais. São Paulo: Editora UNESP; Cultura Acadêmica, 2010. p. 25-54.
AZEVEDO, A. C.; CONEJERO, M. C. “Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) e Focus Group: alinhamento e contribuições para a pesquisa em Administração”. In: SEMINÁRIOS EM ADMINISTRAÇÃO – XIX SEMEAD. [Anais...]. São Paulo: FEA-USP. p. 01-13, 2016. Disponível em: <http://login.semead.com.br/19semead/anais/arquivos/894.pdf>. Acesso em: 5 maio 2019.
BARBOUR, R. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
BRANDÃO, H. H. N. Introdução à Análise do Discurso. Campinas: Editora da Unicamp, 1995.
BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo Cultural: orientações básicas [Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico – Coordenação-Geral de Segmentação]. Brasília: Ministério do Turismo, 2010.
CASCUDO, L. da C. Civilização e cultura. 2. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1983.
COSTA, C. S. da. “Louceiras do Maruanum em observância aos princípios ambientais: prevenção, precaução e função socioambiental da propriedade”. Planeta Amazônia: Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas, Macapá, n. 3, p. 145-152, 2011. Disponível em: < https://periodicos.unifap.br/index.php/planeta/article/view/554>. Acesso em: 20 mar. 2019.
COSTA, C. S. da; LIMA, W. M. da S. F.; CUSTÓDIO, E. S. “A Arte Cerâmica Do Maruanum: A Encantaria Como Linguagem Artística”. Identidade!, São Leopoldo, v. 21, n. 2, p. 199-212, 2016. Disponível em: <http://ism.edu.br/periodicos/index.php/identidade/article/view/2935>. Acesso em: 20 fev. 2018.
CUÉLLAR, J. P. de (Org.). Nossa diversidade criadora: relatório da Comissão Mundial de Cultura e Desenvolvimento. Campinas: Papirus; Brasília: UNESCO, 1997.
FARIAS, E. K. V. “A Construção de atrativos turísticos com a comunidade”. In: MURTA, S. M.; ALBANO, C. (Org.). Interpretar o Patrimônio: um exercício no olhar. Belo Horizonte: UFMG, 2005. p. 59-73.
FERNANDES, A. P. “Um novo artesanato brasileiro: a busca por uma identidade cultural e social”. In: ARRUDA, A. J. V. (Org.). Design e Inovação Social. São Paulo: Blucher, 2017. p. 163-182.
FREIRE, D.; PEREIRA, L. L. “História Oral, Memória e Turismo Cultural”. In: MURTA, S. M.; ALBANO, C. (Org.). Interpretar o Patrimônio: um exercício no olhar. Belo Horizonte: UFMG, 2005. p. 121-130.
GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.a., 1989.
GONDAR, J. “Memória individual, memória coletiva, memória social”. Morpheus: Revista Eletrônica em Ciências Humanas, v. 8, n. 13, 2008. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/morpheus/article/view/4815/4305>. Acesso em: 25 abr. 2019.
IRVING, M. de A. “Reinventando a reflexão sobre turismo de base comunitária: inovar é possível?”. In: BARTHOLO, R.; SANSOLO, D. G.; BURSZTYN, I. (Org.). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Rio de Janeiro: Letra e Imagem, 2009. p. 108-121.
LARAIA, R. de B. “Claude Lévi-Strauss, quatro décadas depois: as mitológicas”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 21, n. 60, p. 167-169, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092006000100010>. Acesso em: 27 maio 2019.
LAGROU, E. “Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas”. Proa: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, v. 01, n. 02, p. 1-26, 2010. Disponível em: <http://www.ifch.unicamp.br/proa/DebatesII/elslagrou.html>. Acesso em: 01 jun. 2019.
LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. “O sujeito coletivo que fala”. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, [s.l.] v. 10, n. 20, p. 517-524, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/icse/v10n20/17.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2019.
LÉVI-STRAUSS, C. A Oleira Ciumenta. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
MALDONADO, C. “O turismo rural comunitário na América Latina: gênesis, características e políticas”. In: BARTHOLO, R.; SANSOLO, D. G.; BURSZTYN, I. (Org.). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Rio de Janeiro: Letra e Imagem, 2009. p. 25-44.
MARTINS, L. C. “Memória e meio ambiente: a experiência com as mulheres das águas”. In: Encontro da Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Ambiente de Sociedade – ANPPAS. [Anais...]. São Paulo, 2002. Disponível em: <https://odonto.ufg.br/n/45140-trabalhos-academicos-sobre-a-comunidade-kalunga>. Acesso: 07 abril 2019.
MENDES, F. R. N. “Modelando a Vida no Córrego de Areia: tradição, saberes e itinerários das louceiras”. Iluminuras, Porto Alegre, v. 14, n. 33, p. 229-243, 2013. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/iluminuras/article/viewFile/42356/26751>. Acesso em: 15 maio 2019.
MIRANDA, J. M. “O Processo de Comunicação na Interpretação”. In: MURTA, S. M.; ALBANO, C. (Org.). Interpretar o Patrimônio: um exercício no olhar. Belo Horizonte: UFMG, 2005. p. 95-105.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO. Guia de desenvolvimento do turismo sustentável. Porto Alegre: Bookman, 2003.
PAZ, O. “El Uso y la Contemplación”. Revista Colombiana de Psicologia: Relación de Saberes, Bogotá, p.133-139, jun. 1998. [Texto tomado de la Revista de Camacol v.11(1). Edición 34, marzo 1988, pp. 120-125]. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4895343.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2019.
PEROTA, C. Impacto do artesanato no turismo. Disponível em: <http://agrotures.web2156.uni5.net/Arquivos/Estudo%20do%20Impacto%20do%20Artesanato%20no%20Turismo.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2019.
PIMENTEL, A. B. “Dádiva e hospitalidade no sistema de hospedagem domiciliar”. In: BARTHOLO, R.; SANSOLO, D. G.; BURSZTYN, I. (Org.). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Rio de Janeiro: Letra e Imagem, 2009. p. 216-239.
RODRIGUES, M. “Preservar e consumir: o patrimônio histórico e o turismo”. In: FUNARI; P. P.; PINSKY, J. (Org.). Turismo e Patrimônio Cultural. São Paulo: Contexto, 2002. p. 13-24.
SAPIEZINSKAS, A. “Como se constrói um artesão: negociações de significado e uma ‘cara nova’ para as ‘coisas da vovó’”. In: MACIEL, M. E. (Org.). Horizontes Antropológicos: Saberes e fazeres. Porto Alegre: UFRGS, 2012. p. 133-158.
SILVA, E. T. da. Patrimônio Cultural e Turismo: A Arte Santeira Piauiense. 2015. 108 f. Dissertação (Mestrado em Turismo e Hotelaria) - Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2015.
SILVA, C. L. R. da; SILVA, A. R. L. da. “O turismo cultural proporcionando novos caminhos à conservação dos valores artesanais”. In: IV Congresso Brasileiro de Estudos Organizacionais. [Anais...]. Porto Alegre, p. 01-14. Disponível em: <https://anaiscbeo.emnuvens.com.br/cbeo/article/view/196/188>. Acesso em: 25 abr. 2019.
SIMMEL, G. Questões fundamentais da sociologia: Indivíduo e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
TAVARES, M. G. da C. “Turismo e desenvolvimento na Amazônia brasileira: algumas considerações sobre o arquipélago do Marajó – Pará”. In: BARTHOLO, R.; SANSOLO, D. G.; BURSZTYN, I. (Org.). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Rio de Janeiro: Letra e Imagem, p. 249-260.
ZUCON, O.; BRAGA, G. G. Introdução às Culturas Populares no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2013.