TERCEIRA MIGRAÇÃO DO TALABARTE

Autores

  • Milton Reis Cunha Junior Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Thiago Acacio de Almeida Universidade Cândido Mendes https://orcid.org/0000-0002-3773-1160
  • Tiago José Freitas Batista Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Rute Alves Noronha Universidade Veiga de Almeida
  • Viviane Martins Ramos Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Lucia Mariana de Salles Nobre FACHA
  • Selma de Mattos Rocha Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Ronaldo da Silva Junior Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Lília Fernanda Gutman Tosta Paranhos Langhi Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.v5i4.38164

Palavras-chave:

Gênero, Porta-bandeira, Carnaval, Escolas de Samba.

Resumo

Este estudo parte do questionamento de uma mulher sambista, de comunidade, que quer saber se um homem pode interpretar o papel de porta-bandeira em uma escola de samba. A partir desta pergunta, iniciou-se uma investigação sobre as tensões e negociações que giram no entorno das diversidades que hoje ocupam esse lugar de porta-bandeira, notando-se, assim, que o carnaval está vivendo uma terceira migração deste talabarte que, outrora, fora de responsabilidade do homem que lutava para proteger o pavilhão dos ataques da época; por um grande período fincou tradição sob a responsabilidade das mulheres cis e hoje está sendo assumido por mulheres trans e homens transformista, drag ou cross-dresser, que performam o gênero feminino. 


Biografia do Autor

Milton Reis Cunha Junior, Universidade Federal do Rio de Janeiro

PhD em História da Arte (EBA/UFRJ), Doutor em Letras (UFRJ), Mestre em Letras (UFRJ), Bacharel em Psicologia (UFPA), MBA em Moda e Indumentária (UNESA).

Thiago Acacio de Almeida, Universidade Cândido Mendes

Bacharel em Publicidade e Propaganda (UNESA), Licenciando em Ciências Sociais (CPII), Pós-graduando em Relações Étnico-Raciais: Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (UCAM). E-mail: contatothiagoacacio@gmail.com

Tiago José Freitas Batista, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando em Linguística (UFRJ), bolsista CAPES, Doutorando em História da Arte (UERJ), Mestre em Letras (UNIR), Especialista em Tecnologias e Educação a Distância (UNIMAUÁ), MBA executivo em gestão de Marketing e Comunicação Integrada (UNICID) e Especialista em Docência do Ensino Superior (UNICID). Licenciado em Letras (UNIRON).

Rute Alves Noronha, Universidade Veiga de Almeida

Bacharel em Design de Moda (UVA).

Viviane Martins Ramos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Licenciada em Educação Física (UFRJ) e Mestrado em Artes pela (UERJ).

Lucia Mariana de Salles Nobre, FACHA

Graduanda em Jornalismo (FACHA)

Selma de Mattos Rocha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Bacharel em Direito (UNIG), Pós-graduanda em Gestão (UERJ).

Ronaldo da Silva Junior, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduando em Bacharelado em Teoria da Dança (UFRJ).

Lília Fernanda Gutman Tosta Paranhos Langhi, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Letras (UERJ), MBA em Gestão Executiva PCRJ (Coppead/UFRJ), MBA em Literatura Brasileira (UERJ), MBA em Didática Ensino Superior (UGF), Graduação em Gestão de Carnaval (UNESA).

Referências

BECK, Ulrich, GIDDENS, Anthony e LASH, Scott. Modernidade reflexiva: trabalho e estética na ordem social moderna. São Paulo: Unesp, 1997.

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Publicado

2021-01-22