TERCEIRA MIGRAÇÃO DO TALABARTE
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.v5i4.38164Palavras-chave:
Gênero, Porta-bandeira, Carnaval, Escolas de Samba.Resumo
Este estudo parte do questionamento de uma mulher sambista, de comunidade, que quer saber se um homem pode interpretar o papel de porta-bandeira em uma escola de samba. A partir desta pergunta, iniciou-se uma investigação sobre as tensões e negociações que giram no entorno das diversidades que hoje ocupam esse lugar de porta-bandeira, notando-se, assim, que o carnaval está vivendo uma terceira migração deste talabarte que, outrora, fora de responsabilidade do homem que lutava para proteger o pavilhão dos ataques da época; por um grande período fincou tradição sob a responsabilidade das mulheres cis e hoje está sendo assumido por mulheres trans e homens transformista, drag ou cross-dresser, que performam o gênero feminino.
Referências
BECK, Ulrich, GIDDENS, Anthony e LASH, Scott. Modernidade reflexiva: trabalho e estética na ordem social moderna. São Paulo: Unesp, 1997.