REFLETINDO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE REVITALIZAÇÃO LINGUÍSTICA E LÍNGUA MORTA A PARTIR DO CONTEXTO KIRIRI
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.v6i2.42315Palavras-chave:
Revitalização linguística, Kiriri, língua indígenaResumo
Devido ao processo colonial de glotocídio, extermínio e epistemicídio muitos povos indígenas do Nordeste perderam parcialmente seus saberes linguísticos e não conseguem mais falar seu próprio idioma cotidianamente. Na contra mão do extermínio linguístico esses grupos vêm se articulando para poder falarem sua língua, afirmando categoricamente sua existência e relação com sua identidade. Um problema que detectamos nesse processo é o fato de frequentemente esse movimento ser desrespeitado devido ao fato dessas línguas serem classificadas como mortas ou extintas, não levando em consideração as próprias percepções nativas sobre o que é vitalidade. Tendo em vista isso, esse artigo procura discutir tal questão a a partir de um estudo de caso do povo Kiriri e seu atual processo de fortalecimento linguístico.Referências
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