UMA ANÁLISE SEMÂNTICA DO EMPREGO DA EXPRESSÃO ALA IDEOLÓGICA NA FOLHA DE S.PAULO E NO ESTADO DE S. PAULO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.2024.v9n1.62557

Resumo

Este artigo tem como objetivo realizar uma análise semântico-enunciativa sobre o emprego da expressão ala ideológica quando enunciada relativamente aos componentes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro em dois dos principais veículos de mídia impressa de São Paulo: a Folha de S.Paulo e o Estado de S. Paulo. As análises semânticas neste artigo consideram o texto como um acontecimento enunciativo, formado por um conjunto de enunciados encadeados. Tomaremos o sentido como sendo constituído no e pelo acontecimento da enunciação, na relação do enunciado com o texto e com locutor. Adotaremos a perspectiva de que a realidade está intrinsecamente ligada à ideologia, e o indivíduo se submete a essa ideologia e se reconhece como sujeito dentro dela. Esses jornais foram escolhidos por serem considerados, inclusive pelo próprio ex-presidente, como tendo sido críticos ao governo Bolsonaro.

Palavras-chave: Enunciação. Semântica. Governo Bolsonaro. Ala ideológica. Ideologia.

Biografia do Autor

Andre Campos Mesquita, Fatec-SP

Doutor em linguística pelo Instituto de Estudos Linguísticos da Unicamp, com bolsa do CNPq. Mestre em Ciências, pelo Programa de Integração da América Latina da USP, com bolsa da Capes. Bacharel em Letras com habilitação em Português pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Licenciado em Letras-Português pela Faculdade de Educação da USP. Licenciado em Pedagogia pela Universidade Anhembi-Morumbi. MBA em Gestão Educacional pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Pós-doutorando do programa de Pós-Graduação em Filologia e Língua Portuguesa, DLCV-FFLCH-USP. Professor adjunto do Departamento de Língua Portuguesa da Universidade Estadual de Maringá. Foi coordenador do curso de graduação em Letras da Universidade Potiguar e foi coordenador do curso de letras do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Foi professor de linguística e teoria literária na Unifacs. Foi professor de letras na FMU e professor de letras e pedagogia na UNP. Atua como pesquisador no Grupo de Estudos e Pesquisa Produção Escrita e Psicanálise: GEPPEP; no programa Configurações da dimensão política no discurso materializado em dissertações e teses de Educação Ambiental, financiado pelo CNPq. Orienta mestrado na Universidade Lueji ANkonde (ULAN), por meio de uma parceria institucional com a USP. Autor dos livros Fascismo - O que é? (2020); Darwin - O naturalista da Evolução (2010) e Augusto Comte - Sociólogo e Positivista (2011)

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Publicado

2024-06-06

Edição

Seção

Artigos